quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

ilomilo - um jogo perfeito para jogar Pai e Filha


Há alguns anos saiu uma pesquisa dizendo que garotas que jogam videogame com seus pais crescem mais seguras e felizes. Minha filha ainda era muito pequena para jogar, mas desde então eu tenho ficado de olho em jogos que poderiam ser apropriados para jogar com ela. Agora ela tem 5 anos, então já posso dizer com segurança quais jogos fizeram sucesso aqui em casa.

O melhor, disparado, que encontrei até hoje foi ilomilo para Xbox 360.


ilomilo é perfeito para jogar com crianças pequenas por algumas razões:

  • é fácil de operar: os bonequinhos não precisam pular nem bater nem fazer nenhuma ação que dependa de mais de um movimento com o joystick. Basta levar os bonequinhos para um lado e para o outro. Eles nunca caem em buracos ou são perseguidos por inimigos. Se uma ação é necessária (pegar uma caixa, por exemplo), a criança pode parar o que está fazendo, olhar para o controle e apertar o botão necessário. 
  • é bonito: os personagens são bonecos de pano muito bem desenhados e o cenário todo parece feito de pano. As cores, texturas e a iluminação são fantásticas.
  • é inteligente: o objetivo do jogo é fazer com que os dois bonecos se encontrem. Para isso, eles têm que caminhar por uma mundo 3D muito bem elaborado e os pais também precisam pensar bastante para bolar uma estratégia para cada fase.
  • favorece a interação: cada jogador controla um personagem, em turnos. Ou seja, cada um joga na sua vez. Enquanto a criança joga, no entanto, o pai vira uma espécie de mosca e pode ficar passeando pela tela para mostrar o caminho e até destacar trechos do quebra cabeças.
Você pode baixar a demo deste jogo pelo Xbox e, se gostar, pode comprar por 800 Microsoft Points (equivale a uns R$ 20,00).

Eu recomendo fortemente. Afinal, brincar com o pai é tudo de bom!




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Instalando Arch Linux 2013.01.04

UPDATE: Parti para outra. Instalei o Ubuntu no desktop e o Manjaro no meu netbook. Se estiver procurando uma distribuição leve, compatível com o Arch Linux e que já vem com uma interface gráfica, olhe meu post abaixo:
http://umcarneiro.blogspot.com.br/2013/08/manjaro-um-arch-linux-para-iniciantes.html

Hoje resolvi fazer mais uma instalação do Arch Linux, desta vez em um desktop.

Na verdade, minha intenção inicial era instalar o Linux Mint XFCE 14 64bits, mas ele travou na tela "Autobooting in 10 seconds" e não saia disso. Então, parti para o Arch Linux, a distribuição "faça você mesmo".

Baixei a versão 2013.01.04, fresquinha do site. Eu tinha acabado de colocar o DVD de instalação do Linux Mint 14 no meu notebook (para ver se o problema era na mídia), então acabei baixando o Arch por lá, usando o "Transmission", que é um cliente de torrent que estava ali disponível.

Essa instalação, então, vai ser diferente da outra que eu fiz, então o nome completo desse post poderia ser:

Instalando Arch Linux 2013.01.04 em um Desktop usando o Linux Mint xfce 14 como apoio.
  1. Baixe o Arch Linux do endereco: https://www.archlinux.org/download/
    • O link aponta para um arquivo .torrent, que você pode abrir diretamente no Transmission (programa padrão que o Mint indicou)
    • No Transmission, defina o diretório de destino e aguarde o download completar.
  2. Coloque um pendrive (1 GB serve) no computador e verifique que dispositivo ele está usando:
    • abra um terminal (Menu -> Terminal Emulator)
    • digite lsblk (enter)
    • O Mint (como o Ubuntu e outros) monta automaticamente o pendrive em uma pasta com o nome /media/mint/LABEL, onde LABEL é o nome que você deu ao pendrive quando o formatou.
    • Na lista gerada pelo comando lsblk, procure a linha com o nome do seu pendrive e repare à esquerda qual o dispositivo (algo como sdx1).
    • No meu, tinha uma linha assim:
      • |- sdb1    8:17   1  963.6M   0  part  /media/mint/BRANCO
      • Isso quer dizer que o meu pendrive, que chamei de BRANCO, está na particao 1 do dispositivo "sdb".
  3. Copie o arquivo .iso do Arch para o pendrive utilizando o comando dd:
    • ATENÇÃO! Cuidado com o comando "dd"! Preste atenção principalmente no que você digita no parametro "of="
    • sudo dd bs=4M if=/caminho/arquivo.iso of=/dev/sdx
    • O "sudo" te dá poder para executar o dd. O "dd" copia dados de um dispositivo para outro. "bs=4M" serve para acelerar a cópia. "if=" indica o arquivo de origem. Se você baixou o arquivo na pasta default de downloads do Mint, fica "if=/home/mint/Downloads/archlinux-2013.01.04-dual.iso". "of=" indica o destino. Se seu pendrive é o dispositivo sdb (como o meu), fica "of=/dev/sdb".
    • A cópia pode demorar uns 5 minutos (dependendo da velocidade do pendrive, principalmente).
  4. Coloque o pendrive na maquina em que quer instalar o Arch e inicie o computador por ele.
    • Algumas máquinas são mais fáceis de dar boot pelo pendrive que outras. Na minha, tive que entrar no setup da BIOS (apertando DEL durante a inicialização) e mudar primeiro a ordem de prioridade dos HDs (minha máquina entendeu o pendrive como um HD) e depois a ordem do boot. 
    • em algumas máquinas, basta voce apertar Esc no inicio e escolher em um menu a opção de ordem de boot. 
  5. No menu de inicialização do Arch, escolha a opção padrão "Boot Arch Linux (x86_64)" .
  6. Carregue a configuração de teclado brasileiro:
    • loadkeys br-abnt2 
  7. Identifique o HD em que deseja instalar o Arch:
    • lsblk
    • Você vai ver uma linha que contem "/run/archiso/bootmnt". Este é o seu pendrive agora (no meu ele ficou na sdb1 de novo). No meu caso, o HD da maquina eu vi que era a sda pelo tamanho das particoes. Meu HD tem 250GB. O único dispositivo com tamanho parecido ("232.9G") é o sda, então sda é o HD.
  8. Particione o seu HD usando o cfdisk
    • cfdisk /dev/sdx
    • (no meu caso, /dev/sda)
    • Dessa vez, criei uma partição só para os 250GB, com o tipo 82 (Linux)
  9. Formate o HD
    • mkfs.ext4 /dev/sda1
    • Se quiser dar um nome para o HD, você pode usar a opção -L no mkfs ou o comando e2label:
    • e2label /dev/sda1 ARCH_HD
    • (isso chama a primeira partição do dispositivo sda de "ARCH_HD")
  10. Monte a sua partição
    • mount /dev/sda1 /mnt/
  11. Conecte-se à internet:
    • minha maquina tem uma placa wireless, então me conectei por ela:
    • wifi-menu
  12. Instale a base do sistema operacional:
    • pacstrap /mnt base
    • Esse passo é o mais demorado (pode levar 30 minutos ou mais)
  13. Instale o gerenciador de boot:
    • pacstrap /mnt syslinux
    • Acho que dava para ter instalado junto com o passo anterior, em um comando só, mas é rapidinho.
  14. Instale os pacotes necessários para o uso da rede wi-fi:
    • pacstrap /mnt wireless_tools wpa_supplicant wpa_actiond dialog
  15. Configure a montagem automática dos seus discos:
    • genfstab -p -L /mnt >> /mnt/etc/fstab
    • Isso só cria o arquivo que vai ser /etc/fstab que você pode criar de outra forma, se souber como formatar o arquivo
  16. Acesse seu novo sistema operacional:
    • arch-chroot /mnt
  17. Dê um nome para seu computador:
    • echo ARCH_SERVER >> /etc/hostname
  18. Ajuste o fuso horário:
    • ln -s /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo /etc/localtime
  19. Ajuste o idioma:
    • Guarde o arquivo original de configuração:
    • cp /etc/locale.gen /etc/locale.gen.old
    • Para inglês, use:
      • echo LANG=\"en_US.UTF-8\" >> /etc/locale.conf
    • Para português, use:
      • echo LANG=\"pt_BR.UTF-8\" >> /etc/locale.conf
    • Para as duas línguas, execute também o seguinte:
      • echo pt_BR.UTF-8 UTF-8 >> /etc/locale.gen
      • echo en_US.UTF-8 UTF-8 >> /etc/locale.gen
      • locale-gen
      • Você deve ver o computador gerando duas configurações de localidade (locale): pt_BR.UTF-8 (português do Brasil) e en_US.UTF-8 (inglês dos Estados Unidos) .
  20. Crie a imagem inicial do sistema:
    • mkinitcpio -p linux
  21. Configure o syslinux (gerenciador de boot):
    • nano /boot/syslinux/syslinux.cfg
    • Altere a primeira linha que tem um APPEND para:
    • APPEND root=/dev/sda1 ro
    • Se você criou mais de uma partição, coloque o nome da partição root (/) 
  22. Instale o syslinux na partição inicial do HD:
    • syslinux-install_update -iam
  23. Defina a senha de root:
    • passwd
  24. Saia do chroot
    • exit
  25. Desligue o computador
    • halt
    • O meu computador não quis desligar, então forcei o desligamento segurando o botão On/Off por alguns segundos
  26. Tire o pendrive e ligue de novo o computador
  27. Escolha a primeira opcao do boot (arch) e entre com o usuario root e a senha que você definiu.
Eu achei essa instalação inicial (crua) mais fácil de fazer com a versão 2013.01.04 do que com a 2012.09.07.

Uma coisa que facilitou foi não ter precisado configurar o syslinux inicialmente. Isso se deve mais por eu ter usado o dd no Linux Mint ao invés do UNetBootin no Windows para copiar a imagem no pendrive.

Outra coisa que eu simplifiquei da outra vez para essa foi o particionamento. Dessa vez eu coloquei uma partição só para tudo. No Windows a gente costuma criar os drives C: (para o Sistema Operacional) e D: (para nossos dados), mas no Linux você pode separar inclusive as partições usadas pelo Sistema e já vi todo tipo de recomendação. A máquina que eu estava montando não ia ter muitos dados pessoais, era mais para trabalho usando um repositório de arquivos centralizado, então achei melhor jogar tudo em uma partição só e simplificar a instalação.

Ainda não consegui ir muito mais longe do que isso, então aguardem novos posts sobre o assunto.

Att.,

Otávio
UPDATE: Instalei o Manjaro no meu netbook. Se estiver procurando uma distribuição leve, compatível com o Arch Linux e que já vem com uma interface gráfica, olhe meu post abaixo:
http://umcarneiro.blogspot.com.br/2013/08/manjaro-um-arch-linux-para-iniciantes.html

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Uma câmera nova para 2013

Quando você nasce com os olhos puxados, você assume uma responsabilidade: sempre que um amigo quiser comprar um computador, um celular ou uma máquina fotográfica, ele vai perguntar a sua opinião, não tem como escapar.

Hoje eu resolvi assumir essa responsabilidade e escrever aqui para vocês como foi que eu escolhi a câmera que comprei no começo desse ano de 2013, uma Sony Cybershot HX30V.

Primeira Questão: Onde buscar informações?
Algumas questões a gente tem que pesquisar na internet colocando o ano junto. Sempre que eu penso em comprar um computador, um jogo de vídeo game, um celular ou câmera, eu procuro "Melhor câmera de 2013" colocando o ano atual ou o anterior, porque a internet já está cheia de artigos de todas as idades e os aparelhos eletrônicos são melhor comprados se a gente conhece o que há de atual. Eu não acredito em prazo de validade de eletrônicos e fico anos e anos com o mesmo celular ou computador, mas na hora de comprar, um modelo mais atual vai ter uma relação custo/benefício melhor. Além disso, é mais fácil conseguir suporte para o modelo à venda do que para aquele comprado há dez anos.
Neste ano que acabou de começar, eu estava de olho em uma câmera digital e várias perguntas surgiram imediatamente: devo comprar uma câmera ou um celular melhor? Ou uma filmadora? Qual câmera? Vou tentar dar minha opinião para cada uma dessas perguntas.

Aviso: eu sou só mais um curioso que gosta de pesquisar coisas na internet e ver vídeos no YouTube, então você não vai encontrar aqui a opinião de um especialista, ok?

Segunda Questão: Câmera Digital ou Celular?
Os celulares de última geração (os tais "smartphones") têm saído com recursos muito bons para fotografia e levantam essa questão: será que eu preciso mesmo de uma câmera ou eu posso sair tirando foto só com o meu celular?

Os últimos modelos da Apple (Iphone 4S e 5) e da Samsung (Galaxy S III e Note 2) tiram fotos boas e têm recursos que deixam muita câmera no chinelo. A Nokia tem tradição em fazer celulares com boas câmeras. O Lumia 920 tem lentes Carl Zeiss, estabilização de imagem e outros recursos excelentes, mas ainda não chegou por aqui (a previsão é de que chegue até março).

Um dos problemas desses "brinquedos" é o preço. Qualquer um dos que mencionei custa entre R$ 1.800,00 e R$ 2.000,00. Se você já está pensando mesmo em comprar um smartphone e quer aproveitar para economizar na câmera, você pode partir para esse caminho. Existem celulares mais baratos, mas eu não recomendaria para quem quer usar como sua câmera principal, pela qualidade das fotos.

O meu celular atual é um Nokia N97mini. Ele já está velhinho, mas me salvou de ficar sem fotos quando minha câmera digital caiu no mar. Só o que senti falta (e você também vai sentir se optar por um celular) foi do zoom óptico. Nenhum celular ou tablet que eu conheço tem uma lente como a de câmeras de verdade, que se ajusta para gerar um zoom óptico efetivo. Esse é o segundo problema que eu vejo nos smartphones e tablets. Se o zoom é importante para você, opte por uma câmera.

Terceira questão: câmera digital ou filmadora?
O YouTube transformou a internet em um grande canal de vídeos e isso, por incrível que pareça, afetou minha escolha de câmera. Eu adoro ler, mas se você quer conhecer algum assunto superficialmente, é muito melhor assistir um vídeo do que ler um texto. Eu também gosto de escrever, mas se eu pudesse fazer um vídeo em Full HD você estaria lendo esse texto?

Eu passei algum tempo namorando filmadoras. Existem modelos voltados para blogueiros, como a Sony Bloggie e outros voltados a praticantes de esportes radicais, como a GoPro e a Xtrax, mas nenhum deles tem o tal zoom óptico de que eu tanto gosto. Fora do nicho especializado, as filmadoras perdem um pouco o sentido, já que dá para filmar e fotografar com a maioria das câmeras digitais. Uma filmadora seria mais um trambolho para você carregar por aí, então eu não recomendo.

Quarta questão: que tipo de câmera?
Os três tipos principais disponíveis no mercado hoje são as compactas (ou point-and-shoot), as reflex (DSLR) e as de terceira geração (ou mirrorless).

Eu já tive uma câmera reflex, mas esse tipo de câmera é muito grande e acaba se tornando pouco prática. É claro que as fotos que elas fazem costumam ser muito melhores que as das compactas. Além disso, a possibilidade de trocar lentes, flash e outros acessórios as torna o centro de um hobby completo. O problema é o tamanho, que quase me levou a comprar uma mirrorless.

Câmeras mirrorless são câmeras sem o espelho que dá nome às reflex. Elas também têm lentes intercambiáveis e flashes opcionais. O modelo com a melhor relação custo/benefício que encontrei foi a Sony NEX-5R, mas confesso que fiquei apaixonado pelo design retrô da Olympus OM-D EM-5, eleita a melhor de 2012 por um site especializado.


As câmeras compactas são conhecidas como point-and-shoot ("apontar e atirar", numa tradução tosca) por sua simplicidade de uso e suposta falta de recursos, mas nem todas são assim. A principal vantagem delas é o fato de caberem no bolso (em preço e tamanho). Dizem que a melhor câmera é aquela que está sempre contigo. Isso é o que torna os celulares uma boa competição. E isso é também o que me fez optar por uma compacta.

Quinta questão: qual marca?
Eu já tive câmeras Fuji, Canon, Panasonic e Casio (nessa ordem), mas dessa vez optei por uma Sony. Por quê? Obviamente, eu não tenho muito problema com mudança de marca, então eu olho mais para as características técnicas. Até alguns anos atrás, a Sony usava um tipo de cartão de memória só deles, o tal MemoryStick, e eu não gostava disso. Hoje em dia, a Sony usa cartões SD (assim como todos os outros fabricantes de eletrônicos) e isso facilita muito a vida quando você quer transferir suas fotos de um dispositivo para outro. Outra coisa que ficou mais universalizada hoje em dia foram os carregadores. A câmera que comprei se conecta ao computador por uma conexão mini USB e a bateria é carregada por ela. Ou seja, eu posso usar o mesmo cabo para carregar meu celular ou minha câmera e ainda transferir dados de ambos para o computador. Eu nunca tinha tido uma Sony, então resolvi experimentar. Recomendo você pegar uma marca conhecida, mas não tenho razões para indicar uma específica.

Sexta questão: qual modelo?
Aqui é que a coisa pega. Todas as marcas têm dezenas de modelos, então você tem que escolher as funcionalidades de que faz questão e cabem no seu bolso (dessa vez estou falando só de preço).


Minha câmera anterior, uma Casio Exlim H20G tinha GPS e fazia bom uso disso. Usei-a em uma viagem a Buenos Aires e ela tinha mapas completos com indicações de monumentos e fotos deles, para guiar o passeio. Achei muito legal, mas não consegui usar isso no Brasil. Ela até tem fotos de Brasília e Recife, mas não tem mapas para nenhuma das duas cidades. Ainda assim, você pode usar o GPS para marcar nas fotos onde você estava, mas não é uma funcionalidade de que eu precise.

Algumas câmeras que vi por aí têm tela sensível ao toque. Em tempos de iPads e afins, a gente quer tocar em toda tela que aparece, então isso pode ser algo desejável. Um uso bacana disso é poder indicar para a câmera onde concentrar o foco tocando na imagem. Alguns smartphones já têm esse recurso. Acho legal, mas também não dei prioridade.

O que eu dei mais atenção foi para o modo de gravação de vídeo. A minha Casio não me deixava alterar o zoom enquanto gravava e isso era meio frustrante. Gostei da Sony HX30V porque ela permite fazer isso e ainda registrar fotos de 13MP enquanto grava vídeos em Full HD com 60 fps. Se você não sabe o que isso quer dizer, talvez vídeo não seja tão importante para você.

Quem curte fotografia pode também gostar de ter mais opções manuais. A Sony HX30V foi a primeira das minhas câmeras a permitir controle completo de exposição, abertura e ISO. Achei muito legal poder alterar a exposição e ver na hora, no visor, o efeito daquela configuração na foto. Para quem está aprendendo, é sensacional.

Por fim, a funcionalidade que me fez optar pela HX30V e não pela HX20 foi o Wi-Fi. A diferença entre os dois modelos é só essa (e cerca de US$ 20,00). O que a tecnologia wireless agrega à câmera é a possibilidade de mandar as fotos direto para o computador (ou para smartphones com aplicativos específicos) e, o que é melhor, ver as fotos na sua TV sem precisar ficar procurando cabos e configurando coisas, usando a tecnologia DLNA. É a maneira mais legal de mostrar fotos para parentes e amigos.

Espero ter ajudado quem está procurando um modelo de câmera para comprar. Eu comprei a Sony HX30V, mas recomendo dar uma olhada também na Panasonic TZ30, que ganhou dela nessa comparação. Eu não represento nenhum fabricante, loja ou importador, então fiquem à vontade para dar suas opiniões nos comentários.

Se você está feliz (ou não) com a sua câmera atual, dê a dica também. Assim, os demais leitores poderão ter outros pontos de vista.

Abraço,

Otávio